terça-feira, 4 de setembro de 2007

Bonitinha, mas ordinária

AQUÁRIO (21 de janeiro a 19 de fevereiro)
Deixe, por um tempo, a vontade de brilhar e de aparecer através de suas idéias originais e de sua espirituosidade. O que importa agora é manter o foco no essencial. Este sim, é que vai levar você a mudar de verdade.
E o essencial é não ter medo do que é ordinário, cotidiano, comum e habitual.

Ordinária, comum, habitual. Ou seja, simplesmente NORMAL (usando um termo mais contemporâneo, básica). Mesmo assim, por mais simples que possa parecer, acho que é muito para mim (ou muito pouco - tanto faz, qualquer extremo superlativo), por mais que eu tente, ou sou demais ou sou de menos. (Como disse hoje o Tito: Tudo por atacado. Hahahahaha). Manter-me na média é, pra mim, exaustivamente difícil. Aliás, nem entendo verdadeiramente o conceito de normalidade. Às vezes normal é elogio, às vezes ofensa ou, até mesmo, o mínimo esperado. Compreendo os usos da palavra e suas manifestações de significado, mas a questão realmente é o conceito. Sempre que paro para pensar sobre isso, chego muito perto da conclusão de que o normal não existe, é apenas um parâmetro e não mais que isso. Como o Equador ou o meridiano de Greenwich, linhas imaginárias que servem como referencial, mas não são algo concreto*. Ou seja, estou incrivelmente inclinada a acreditar que a idéia de normalidade é, exatamente isso, apenas uma idéia.

*acabei de chegar a uma conclusão genial (mais que isso, uma revelação! Praticamente uma epifânia! Hahaha). Amanhã, se meu horóscopo me liberar do compromisso pessoal de tentar ser normal, exporei a incrível lacuna que descobri existir na interseção entre a Trigonometria e a Língua Portuguesa. Nada complexo, apenas uma explicaçãozinha básica. ;)

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