quarta-feira, 30 de julho de 2008

Jogo do Contente*

Ando meio ranzinza, até tento disfarçar, mas às vezes escapam rosnadas e patadas (queridas vítimas, aceitem minhas sinceras desculpas). Como nem eu mesma estou agüentando minha rabugentice, hoje resolvi pensar em coisas que me fazer sorrir. Quem sabe, assim, me livro dessa nuvenzinha preta que não sai de cima de minha cabeça. Eis minha lista (cafoníssima e transbordando de pieguice, mas é uma circunstância em que os fins justificam os meios, vamos lá):

1) Gérberas: adoro flores em geral, mas aquelas que já parecem estar sorrindo -gérberas, girassóis e margaridas - são as mais simpáticas do reino vegetal;

2) Trilha Sonora de
A Noviça Rebelde: altíssimo astral, simplesmente perfeita para enfrentar o trânsito (cantando em plenos pulmões, claro) com bom humor;

3) Bebês aprendendo a andar: existe coisa mais adorável?!

4) Cachorros passeando na rua: qualquer cachorro, de qualquer porte - pode ser feio, bonito e até sarnento (às vezes me irrito com algumas atitudes dos donos dos cães, mas vou ‘abstraí-las’, já que o objetivo deste exercício é ver a vida sob uma ótica positiva);

5) Phoebe Buffay cantando: embora Smelly Cat seja um clássico, minha composição preferida é a canção de natal
“Monica, Monica have a happy Hanukkah. Saw Santa Claus, he Said hello to Ross” (aliás, Friends é uma das poucas séries que, pra mim, pode reprisar infinitamente);

6) O colorido dos raios do sol que vejo da varanda da sala do meu apartamento bem de manhãzinha;

7) A foto do pote de margarina que uso nos meus perfis na net;

8) Cheiro de lavanda de verdade;

9) Pão francês ainda quentinho: chega a ser emocionante - o cheiro, gosto e barulho da casquinha crocante...a manteiga que derrete só de olhar pro miolo fofinho...(não estou apenas sorrindo, estou também salivando ;)

10) Ouvir o Hino do Senhor do Bonfim: sorriso melancólico também é sorriso.


Muitos itens ficaram fora da versão final da lista porque não me fazem de fato, fisicamente, sorrir. Foram cortadas as coisas que gosto, que me trazem conforto, prazer e/ou alegria, mas não são capazes de provocar um tipo muito específico de reação - um risinho de canto de boca, mesmo que por um centésimo de segundo, comigo mesma.

* O fato de o título fazer referência ao jogo praticado pela boba-alegre da Pollyanna não implica que eu goste do livro que ela protagoniza (aliás,desde os 10 anos de idade, acho o livro irritantemente patético...rooooaaarrr)

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