Vai que...

Joguei 'passiflora on the rocks' no google e achei outra pessoa que também desfruta desta iguaria.
Claro que tuitei pro cara, vai que é minha alma gêmea vive do outro lado do mundo? ahahahahah

É o que tem pra hoje

Não me identifico mais com esse blog, tema e posts, mas não consigo
desapegar e simplesmente deletá-lo. Sinto falta de um espaço para expressar pensamentos,
sentimentos, devaneios e compartilhar abroselhas sem atolar a timeline dos
amigos. Mas confesso que o narcisismo de um blog me desagrada. Embora filha única,
não me considero egocêntrica. Sou intensa em meus sentimentos e ideias, por
isso faço bom uso de extrato de passiflora, mas não os coloco em primeiro plano
e estou longe de achar que meu umbigo é o centro de qualquer outra coisa que não
seja meu próprio corpo. Enquanto não decido o que fazer, resolvi não levar essa
questão tão a sério e vou dar uma ressuscitada nisso aqui...Porque, às vezes, a
incoerência é o que dá graça à vida.

Quanto do nosso futuro deixamos nas mãos do acaso?

Não foi bem esta a frase que li*, enquanto buscava os 140 caracteres diários para postar no twitter da editora**, mas foram estas as palavras que ficaram retidas em minha mente. Não chegaram causando grande rebuliço, ao contrário, ficaram meio encubadinhas, mas sorrateiramente, susurravam-se entre pensamentos e sentimentos, beeeem lentamente, por dias, noites, semanas. Entremeavam-se por entre meus questionamentos latentes até que fizeram aflorar um deles: “O que vou me arrepender de não ter feito? (ou pelo menos tentado)”. Ao mesmo tempo, cheguei a uma conclusão constrangedoramente óbvia, mas que veio com uma força que extrapolava os limites de sua pieguice, que o 'futuro se constrói agora'. Finalmente iniciei uma nova fase pós-looping existencial. Embora continue tendo mais dúvidas que certezas, não estou mais correndo atrás de mim mesma. Tenho alguns objetivos claros e, sem dúvida, já estou empenhada neles. Mas ainda não comecei a construir ativamente o futuro...errr, bem...acho que isso eu vou deixar pra daqui a pouco...

“*Quanto estamos deixando ao acaso, supondo que a vida irá prover tudo aquilo que precisamos?” lama Tarthang Tulku, no livro Conhecimento da Liberdade, Ed Dharma (super recomendo!)

** estava trabalhando numa editora budista no dpto de marketing/comercial e era responsável pelas redes sociais ;-)

Justificativas, desabafos e arrodeios

7 meses de ausência do blog sem nenhum grande motivo...tenho dado um pouquinho de atenção ao twitter do milamóvel (meu pobre carro que sofre nas minhas mãos e que agora tem um lugarzinho para desabafar).
Gosto muito da filosofia do micro-blogging, postei aqui assim no ano passado posts mínimos e também haikais. Acredito que menos é mais. Aliás, adoraria que as pessoas fossem mais objetivas e conversassem usando 140 caracteres por fala. O mundo seria muito melhor. Não tenho paciência pra muito blablablá ou, como diz na minha terra, muito arrodeio... Aliás, paciência é o que menos tenho tido ultimamente! E não gosto de me sentir assim, odeio quando a ansiedade não é produtiva e só serve para me amarrar por dentro até quase faltar o ar. E, por conta dessa luta interna, não tenho conseguido a clareza de raciocínio para escrever da forma como gosto. Os pensamentos andam enrolados e creio que isso pode explicar/justificar meu afastamento do blog.
Minha fase atual é de busca de sentido e rumo para minha vida. Se não tenho certezas, como posso escrever com objetividade? Como ser sintética enquanto minha mente salta de uma ideia para outra a todo instante? O curioso, e também aflitivo, é que a quantidade de ideias não é infinita. São só algumas insistentes e um tanto quanto ambíguas idéias que geram uma energia que se auto-consome. Ideias não-lineares, nem sucessivas, e que exigem que eu abra mão de uma ou de outra. E enquanto não encontro discernimento para minhas escolhas, não encontro um fio para amarrá-las com coerência e certezas, estou em looping. Porque no fundo, o que eu quero mesmo é ter objetividade na minha vida e estou correndo em círculos atrás de mim mesma. E blablablablablablablá...

O Branco

Tia Helena é escritora e está sendo homenageada pela Academia Baiana de Letras. Coube aos familiares escrever depoimentos sobre ela. Este foi o meu:

O que posso dizer sobre uma das minhas pessoas preferidas desta vida (e quem sabe de outras)?

O que posso escrever sobre uma escritora que amo como tia e uma tia que amo como escritora?

E se não tenho palavras, posso eu apenas sorrir e quebrar meu silêncio com aplausos?

Haikai II

Agradeço a Santo Expedito
Por tirar das minhas mãos
Um projeto ‘mico’.

Aquarianices

Como boa (ótima!!) aquariana que sou, adoro novidades e coisinhas (não necessariamente tãããão novas) interessantes. Resolvi começar a postar aqui algumas descobertas e preferências pinçadas por mim.

Minha indicação de estréia é o site Colourlovers. Descrita como "Color + Design Community for Creative Inspiration", é mais uma (afff) rede social, mas com um 'diferencial que faz a diferença' é sobre cores, paletas, estampas e suas tendências...em resumo, EBA!

Descobri o site ontem à noite e ainda estou fuçando. Criei uma paleta e uma estampa, usei um verde que não existia e pude inventar um nome pra ele (sim, pro verde!) - pena que não salvei, meu wireless é tosco e o sinal caíu antes de concluir a inclusão no site :( Mas nao desisti! Hoje a noite vou brincar mais um pouco e meu steamed-greens green vai entrar naquele site, ah se vai!

Haikai

Mente impermeável,
Único neurônio
Morre asfixiado.

Fim de expediente

esquece a marreta e a bazuca, ME TRAZ UMA CERVEJA

Quociente de destruição

(marreta não é destrutiva o bastante):

COMPRO BAZUCA, pago bem

À Procura da Batida Perfeita

(paciência não está adiantando):

COMPRO MARRETA, pago bem.

Pensamento do dia

Ninguém é verdadeiramente feliz quando toma café ruim.

Querido Diário

Acho que vou começar a fazer rápidas interferências durante o dia aqui no blog. Desabafos em 'drops', só pra desestressar.
Acho que vou criar uma nova 'modalidade' de Twitter, ao invés de "O que vc está fazendo?", vai ser "O que está te estressando?", uma coisa bem 'Fala que eu te escuto'...
Vai ser meu momento 'resmunguinho' ;)

Não basta ser burro, tem que participar

Meu humor anda bem melhor, o jogo do contente tem dado certo, embora estressada, tenho me dedicado a rir e analisar o objeto da cada uma das minhas irritações.
Não é novidade que a burrice me irrita, já me conformei com sua existência, até comentei aqui como consigo me divertir com isso, dei exemplo e tal. Mas foi um exemplo da burrice simples, rasa. Descobri uma modalidade complexa e, até então, inédita pra mim: a burrice criativa! Criei até uma palavra criANTividade (sim, é infame, mas qual trocadilho, não é?): pensar/inventar/perguntar/fazer (uma série de) coisas tão imbecis que são impensáveis pela maioria das pessoas (graças a Deus!!!). E vou ter que confessar uma coisa, esta descoberta tem me deixado profundamente irritada, mas também incrivelmente fascinada.

Jogo do Contente*

Ando meio ranzinza, até tento disfarçar, mas às vezes escapam rosnadas e patadas (queridas vítimas, aceitem minhas sinceras desculpas). Como nem eu mesma estou agüentando minha rabugentice, hoje resolvi pensar em coisas que me fazer sorrir. Quem sabe, assim, me livro dessa nuvenzinha preta que não sai de cima de minha cabeça. Eis minha lista (cafoníssima e transbordando de pieguice, mas é uma circunstância em que os fins justificam os meios, vamos lá):

1) Gérberas: adoro flores em geral, mas aquelas que já parecem estar sorrindo -gérberas, girassóis e margaridas - são as mais simpáticas do reino vegetal;

2) Trilha Sonora de A Noviça Rebelde: altíssimo astral, simplesmente perfeita para enfrentar o trânsito (cantando em plenos pulmões, claro) com bom humor;

3) Bebês aprendendo a andar: existe coisa mais adorável?!

4) Cachorros passeando na rua: qualquer cachorro, de qualquer porte - pode ser feio, bonito e até sarnento (às vezes me irrito com algumas atitudes dos donos dos cães, mas vou ‘abstraí-las’, já que o objetivo deste exercício é ver a vida sob uma ótica positiva);

5) Phoebe Buffay cantando: embora Smelly Cat seja um clássico, minha composição preferida é a canção de natal “Monica, Monica have a happy Hanukkah. Saw Santa Claus, he Said hello to Ross” (aliás, Friends é uma das poucas séries que, pra mim, pode reprisar infinitamente);

6) O colorido dos raios do sol que vejo da varanda da sala do meu apartamento bem de manhãzinha;

7) A foto do pote de margarina que uso nos meus perfis na net;

8) Cheiro de lavanda de verdade;

9) Pão francês ainda quentinho: chega a ser emocionante - o cheiro, gosto e barulho da casquinha crocante...a manteiga que derrete só de olhar pro miolo fofinho...(não estou apenas sorrindo, estou também salivando ;)

10) Ouvir o Hino do Senhor do Bonfim: sorriso melancólico também é sorriso.

Muitos itens ficaram fora da versão final da lista porque não me fazem de fato, fisicamente, sorrir. Foram cortadas as coisas que gosto, que me trazem conforto, prazer e/ou alegria, mas não são capazes de provocar um tipo muito específico de reação - um risinho de canto de boca, mesmo que por um centésimo de segundo, comigo mesma.

* O fato de o título fazer referência ao jogo praticado pela boba-alegre da Pollyanna não implica que eu goste do livro que ela protagoniza (aliás,desde os 10 anos de idade, acho o livro irritantemente patético...rooooaaarrr)

Conversa de mãe e filha

Mila diz:
ta friozin aqui!ta friozin ai?
VERA diz:
nem tanto...
Mila diz:
to com sono dentro da cabeça...tipo assim,
um pedaço bem de dentro da cabeça ta dormindo ainda
VERA diz:
kkk
Mila diz:
fenômeno bem interessante
VERA diz:
é Sonífero - um duende que mora na parte da floresta mental, bem atrás da orelha esquerda
Mila diz:
ahhhh é ele!!!
Mila diz:
Só conhecia o irmão dele, Sinusífero
VERA diz:
ele fica soprando no ouvido: "DURMA"... DURMA... DURMA
Mila diz:
que mora entre o nariz e a testa
VERA diz:
vc conhece a floresta, né....num sabia que vc já sabia...
Mila diz:
ela q me conhece
VERA diz:
kkk
Mila diz:
não sabia da floresta...mas sabia do duende q senta na minha cara de vez em qdo
VERA diz:
os cabelos são as raízes
VERA diz:
ele adora sentar em óculos e quebra as pernas deles
Mila diz:
isso nunca vi
Mila diz:
ele gosta mesmo é de sentar no meu nariz. Fica
abraçando minha cara, e apoiando os pés nas minha orelhas
VERA diz:
o meu, de manhã, senta num dos buraquinhos do meu nariz e tampa só um lado
Mila diz:
é a meia dele!!
VERA diz:
eu fico fungando prele sair
Mila diz:
ele sempre perde a meia em um dos nossos orifícios cranianos!
VERA diz:
kkk
VERA diz:
Helena* iria adorar esse papo
Mila diz:
vc ta rindo? não é nem um pouco engraçado!
VERA diz:
é a cara dela
Mila diz:
ahhh é!ahahah
Mila diz:
mas essa do duende na cara e sua meia já é história de longas datas
a Pati e a Sheila já tão acostumadas com o duende q senta na cara
Mila diz:
mas hj ele ganhou nome, Sinusífero é sensacional!
VERA diz:
vou copiar e mandar pra Helena*
VERA diz:
tenho que sair pq vou fazer massagem e depois vou trabalhar
Mila diz:
ok, mas antes olhe meu nick**
VERA diz:
kkk
Mila diz:
bj
VERA diz:
Bj

* Tia Helena é escritora e adora papos non sense e personagens inusitados
** duende, Sonífero, cochichando musiquinha de ninar

Lorem ipsum*

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.

*'Lorem ipsum' é um texto padrão parecido com o latim, utilizado em design gráfico e editoração com a finalidade de verificar layout, tipografia e formatação. Lipsum (Lorem Ipsum abreviado), apesar de ser apenas uma simulação de texto, tem sua base em trechos da obra 'de Finibus Bonorum et Malorum' (Os Extremos do Bem e do Mal) escrita por Cícero em 45 A.C.

Lorem ipsum não tem significado. O texto original de Cícero diz dolorem ipsum (a própria dor ou a dor em si mesma), perdeu-se o sentido e manteve-se o uso da expressão quando se quer dizer absolutamente nada.

o

Preciso dizer que usei o 'Lorem ipsum' neste post pq o blog estava abandonado e eu não sabia como retomar a escrita?!! Idéias de pauta não me faltam, mas estou há semanas pensando em como voltar. Foi então que lembrei do Lipsum que, junto com a Wikipédia, me salvou dessa tortura :)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lorem_ipsum

Bonitinha, mas ordinária

AQUÁRIO (21 de janeiro a 19 de fevereiro)
Deixe, por um tempo, a vontade de brilhar e de aparecer através de suas idéias originais e de sua espirituosidade. O que importa agora é manter o foco no essencial. Este sim, é que vai levar você a mudar de verdade. E o essencial é não ter medo do que é ordinário, cotidiano, comum e habitual.

Ordinária, comum, habitual. Ou seja, simplesmente NORMAL (usando um termo mais contemporâneo, básica). Mesmo assim, por mais simples que possa parecer, acho que é muito para mim (ou muito pouco - tanto faz, qualquer extremo superlativo), por mais que eu tente, ou sou demais ou sou de menos. (Como disse hoje o Tito: Tudo por atacado. Hahahahaha). Manter-me na média é, pra mim, exaustivamente difícil. Aliás, nem entendo verdadeiramente o conceito de normalidade. Às vezes normal é elogio, às vezes ofensa ou, até mesmo, o mínimo esperado. Compreendo os usos da palavra e suas manifestações de significado, mas a questão realmente é o conceito. Sempre que paro para pensar sobre isso, chego muito perto da conclusão de que o normal não existe, é apenas um parâmetro e não mais que isso. Como o Equador ou o meridiano de Greenwich, linhas imaginárias que servem como referencial, mas não são algo concreto*. Ou seja, estou incrivelmente inclinada a acreditar que a idéia de normalidade é, exatamente isso, apenas uma idéia.

*acabei de chegar a uma conclusão genial (mais que isso, uma revelação! Praticamente uma epifânia! Hahaha). Amanhã, se meu horóscopo me liberar do compromisso pessoal de tentar ser normal, exporei a incrível lacuna que descobri existir na interseção entre a Trigonometria e a Língua Portuguesa. Nada complexo, apenas uma explicaçãozinha básica. ;)

Soteropaulistana

Hoje faz 13 anos que moro na insana e irresistível cidade que é São Paulo. Obrigada por me receber de braços abertos. Obrigada por me deixar amá-la como se ama um lar. E, sobretudo, obrigada por me abraçar por todos esses dias e pelos muitos próximos.

Bis

Atendendo a pedidos, letra original de Tempo Rei: http://www.mpbnet.com.br/musicos/gilberto.gil/letras/tempo_rei.htm

Tempo Tempo Tempo

(Apropriação, fragmentação e confusão de Tempo rei de Gilberto Gil, reflexo de minha atual situação mental)

Nãomeiludo águamolepedradura tudopermanecerádojeitoquetemsido transcorrendopeloeternovento transformandoTempoeespaço navegando todosossentidosfustigadospelachuva aságuasderepenteficamsujas tantobateque nãorestaránempensamento mesmoofundamentosingulardoserhumano nãomeiludam deummomentoparaooutro tudoagoramesmopodeestarporumsegundo.

Tempo rei transformaiasvelhasformasdoviver

Ensinai-me Pai oqueeuaindanãosei Tempo rei.

Joio e Trigo

Dedicado a Antonio Barros (in memoriam). Um gênio que morreu de tédio.
Gente burra me irrita, mas há uma maneira simples e discreta de distinguí-las. Aprendi com meu Tio Antonio. Mesmo sendo um professor incrível , ele nunca soube que estava me ensinando. Mas, sem dúvida, aprendi muito sobre as pessoas com ele. A mais rápida e eficiente maneira de medir a inteligência e bom senso de alguém é tentando chocá-lo. Falo algo improvável ou absurdo. Os inteligentes sacam na hora, acham graça, entram na brincadeira ou são irônicos. Ou ficam quietos, como eu, observando a reação dos chocados desavisados.
Arrogância minha? Talvez, porque burrice realmente me irrita. Mas, graças à irreverência e intolerância de um genial professor de Língua Portuguesa (de quem nunca assisti uma única aula) aprendi: Gente burra me irrita, mas me diverte também.

*

Aconteceu 2ª feira, durante uma reunião e eu só estava tentando ser simpática:

Pati diz: – Fulana, essa é a Mila

Fulana : – Oi

Eu (Mila): –Olá, prazer.

Fulana : – Nossa, como você parece com alguém q conheço.

Fico meio sem graça e abro um sorriso gigante, para tentar ocupar espaço na conversa.

Fulana: – Nossa!! Ela parece mesmo muito com alguém!!!! – olha em volta pra ver sabe-se lá o que.

Penso (eu, Mila):- caramba, tenho que dizer alguma coisa... E digo:
– Eu pareço com o gato da Alice...

Dou um sorrisinho maroto. Toda a sala ri. Bom, toda a sala exceto Fulana, que parece ainda ter uma dúvida:
- Ahh. E seu nome é Alice?

Blog de um post só

Este já é meu terceiro ou quarto blog e, desta vez, vou tentar fugir à (minha própria) regra e passar do primeiro post. E (olha que evolução!) vou contar às pessoas que ele existe! Ah! E não vou esquecer meu username e senha, vou poder alterá-lo, atualizá-lo ou, até mesmo, deletá-lo. (Ooops!)

Em gotas

1
Hoje conheci um alquimista, seus dentes pareciam de vampiro e seu cheiro de formol com própolis.

2
Ele disse que em seu consultório não havia própolis. Meus olhos arderam e pensei em sair correndo.

3
Eu estava calada. Ele me entregou um remédio para eu falar menos. Apenas o som de minha risada ecoou pela sala.

4
- Você é ansiosa?
- er...eu tô só comendo meu dedo...

5
- Sua circulação não está boa, aqui tá até meio verde...
- É, eu sou bege esverdeada, às vezes acho que brilho no escuro. -Desta vez, o alquimista também riu.

6
Ao se despedir pude ver, novamente, seus dentes pontiagudos.
Espero que tenha sido um sorriso.